quinta-feira, 12 de março de 2015

Crânio











Vista Anterior do Crânio
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




Ossos da Órbita
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


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Vista Lateral do Crânio

Vista Lateral do Crânio
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Vista Lateral do Crânio
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Vista Medial do Crânio

Vista Medial do Crânio
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Vista Superior do Crânio - Calota Craniana
A parte superior do crânio é chamada de cúpula do crânio ou calvária. É atravessada por quatro suturas (articulações que permitem mínima mobilidade aos ossos do crânio):
1 - Sutura Coronal ou Bregmática: entre os ossos frontal e parietais
2 - Sutura Sagital: entre os dois parietais (linha sagital mediana)
3 - Sutura Lambdóide: entre os parietais e o occipital
4 - Sutura Escamosa: entre o parietal e o temporal
Alguns Pontos Antropométricos do Crânio:
 Bregma - ponto de união das suturas sagital e coronal
 Lâmbda - ponto de união das suturas sagital e lambdóide
 Vértex - parte mais alta do crânio
 Gônio - ângulo da mandíbula
 Ptério - ponto de união dos ossos parietal, frontal, esfenóide e temporal

Vista Superior do Crânio - Face Externa
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Fossas Cranianas
É dividida em 3 fossas: Fossa Anterior, Fossa Média e Fossa Posterior.
Fossa Anterior
Limites: Lâmina interna do frontal à borda posterior da asa menor do esfenóide
Ossos: Frontal, esfenóide e etmóide
Forames:
 Forame Cego - passagem de uma pequena veia da cavidade nasal para o seio sagital superior
 Lâmina Crivosa - Passagem do I Par Craniano (Nervo Olfatório)
 Canal Óptico - Passagem do II Par Craniano (Nervo Óptico) e Artéria Oftálmica
Fossa Média
Limites: Borda posterior da asa menor do esfenóide à borda superior da porção petrosa dos temporais
Ossos: esfenóide e temporal
Forames:
 Fissura Orbitária Superior - Passagem do III Par Craniano (Nervo Oculomotor), IV Par Craniano (Nervo Troclear), V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Oftálmico), VI Par Craniano (Nervo Abducente) e a veia oftálmica
 Forame Redondo - Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Maxilar)
 Forame Oval - Passagem do V Par Craniano (Nervo Trigêmeo - Ramo Mandibular)
 Forame Espinhoso - Passagem da Artéria Meníngea Média
 Lácero ou Rasgado Anterior - não passa nada, é coberto por tecido fibroso
 Canal Carotídeo - Passagem da artéria carotídea
Fossa Posterior
Limites: Borda superior da porção do rochedo do temporal à lâmina interna do osso occipital
Ossos: Temporal e occipital
Forames:
 Meato Acústico Interno - Passagem do VII Par Craniano (Nervo Facial), VIII Par Craniano (Nervo Vestibulococlear)
 Forame Jugular - Passagem do IX Par Craniano (Nervo glossofaríngeo), X Par Craniano (Nervo Vago) e XI Par Craniano (Nervo Acessório) e veia jugular interna
 Canal do Hipoglosso - Passagem do XII Par Craniano (Nervo do Hipoglosso)
 Canal Condilar - Inconstante
 Forame Magno - Passagem do bulbo, meninges, líquor, artérias vertebrais, raízes espinhais e nervo acessório

Estruturas das Fossas Cranianas
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



Ossos das Fossas Cranianas
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Vista Inferior do Crânio

Vista Inferior do Crânio
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Costelas






As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno.
As costelas são classificadas em:
 7 Pares Verdadeiras: Articulam se diretamente ao esterno
 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: Articulam-se indiretamente (cartilagens)
 2 Pares Falsas Flutuantes: São livres



1ª Costela
Face Superior
 Sulco Ventral - passagem da veia subclávia
 Tubérculo Escaleno - Inserção do músculo escaleno anterior
 Sulco Dorsal - passagem da artéria subclávia
 Tubérculo do Músculo Escaleno Médio

2ª a 12ª Costelas
Extremidade Posterior
 Cabeça da Costela - Parte da costela que articula-se com a coluna vertebral (vértebras torácicas)
 Fóvea da Cabeça da Costela
 Colo da Costela - Porção achatada que se estende lateralmente à cabeça
 Tubérculo da Costela - Eminência na face posterior da junção do colo com o corpo
 Fóvea do Tubérculo da Costela
 Ângulo Costal

Corpo (Diáfise)
Face Externa
Face Interna
Borda Superior
Borda Inferior
 Sulco Costal
        - 2 Veias
        - 1 Artéria
        - 1 Nervo Intercostal 

OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL




A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. A coluna vertebral é constituída por 24 vértebras + sacro + cóccix e constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial.


Coluna Vertebral - Visão Geral
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do quadril ( Ilíaco ).
A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: CervicalTorácicaLombar e Sacro-Coccígea.
São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 coccígeas.


Regiões e Vértebras da Coluna Vertebral
Fonte: ADAM


Curvaturas da Coluna Vertebral
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.
São elas: cervical (convexa ventralmente - LORDOSE), torácica (côncava ventralmente - CIFOSE), lombar (convexa ventralmente - LORDOSE) e pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE). Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de HIPERCIFOSE (Região dorsal e pélvica) ou HIPERLORDOSE (Região cervical e lombar).
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE.


Coluna Vertebral - Curvaturas
Fonte: ADAM

Funções da Coluna Vertebral
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais;
 Suporta o peso do corpo;
 Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para a cabeça;
 Exerce um papel importante na postura e locomoção;
 Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e os músculos do dorso;
 Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para frente, para trás e para os lados e ainda girar sobre seu eixo maior.






Canal Vertebral
O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica).
Na imagem ao lado (vista superior da coluna vertebral), podemos observar o canal vertebral. Ele é formado pela junção das vértebras e serve para dar proteção à medula espinhal. Além do canal vertebral, a medula também é protegida pelas menínges, pelo líquor e pela barreira hemato-encefálica.

As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, regionais e individuais.


Características Gerais
Características Regionais
Características Individuais
Na coluna vertebral encontramos também o sacro (cerca de quatro ou cinco vértebras fundidas - não móveis) e inferiormente ao mesmo, localiza-se o cóccix (fusão de 4 vértebras - não móveis).
Sacro
Cóccix





Disco Intervertebral
Entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos intervertebrais.
Constituído por um disco fibroso periférico composto por tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.